Testemunhas de Vargas e Argôlo não vão ao Conselho de Ética


Além da Operação Lava Jato, Polícia Federal liga Argôlo a empresa investigada na operação 13 de Maio (SDD-BA).
Além da Operação Lava Jato, Polícia Federal liga Argôlo a empresa investigada na operação 13 de Maio (SDD-BA).

O Conselho de Ética da Câmara ficou a ver navios nesta quarta-feira (9) enquanto esperava as nove testemunhas que deveriam falar sobre o escândalo envolvendo o doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Polícia Federal por suspeita de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que movimento mais de R$ 10 bilhões. Do grupo faltoso, sete foram indicados pela defesa do deputado André Vargas (ex-PT, sem partido-PR) e duas convidadas a pedido do relator do processo do deputado Luiz Argôlo (SD-BA).

Vargas e Argôlo são investigados pelo Conselho de Ética em processos diferentes sobre a suposta relação com o doleiro.

No grupão de Vargas, as desculpas são variadas. Dois são prefeitos paranaenses e um outro é deputado estadual, todos disseram não ter disponibilidade para comparecer ao conselho. Sugeriram outra data. Um empresário, também paranaense, foi outro que reagendou a data. As outras três testemunhas deram de ombros, nem se manifestaram e muito menos compareceram.

Os convidados de Argôlo também falaram que não poderiam estar em Brasília nesta quarta (9). Como o conselho não tem o poder de convocar pessoas, nenhuma presença é obrigatória. ( Diário do Poder )