“Se eleito, não vou ficar procurando desculpas, ou apontando culpados, para as dificuldades que certamente encontrarei pelo caminho. Assumirei a minha responsabilidade com a Bahia e não sossegarei um minuto até que os principais problemas do estado estejam em ordem”, afirmou Paulo Souto (Democratas), durante a Convenção Partidária que oficializou a sua candidatura a governador na chapa majoritária da oposição, ao lado de Joaci Góes (PSDB), candidato a vice, e Geddel Vieira Lima (PMDB), a senador, no final da manhã desta quarta-feira (18), no Espaço Unique, em Salvador.
Celebrando a histórica união das forças oposicionistas por uma Bahia melhor, que aglutinou 17 partidos, podendo ainda ser ampliada, Paulo Souto observou que há dois anos, os cidadãos de Salvador e Feira de Santana deram uma lição em quem achava que essas cidades se curvariam a chantagens e ameaças. “O povo mostrou que é soberano e elegeu ACM Neto e José Ronaldo. Quando o povo quer, não adianta ameaçar, não adianta mentir, não adianta vir com tropa de ministros ou com presidente, porque a vontade popular vale mais do que as ameaças de um partido que está achando que virou dono da Bahia”.
Alertando para as promessas do PT a cada véspera de eleição, Souto lembrou que há quatro anos foi a ponte Salvador-Itaparica, o Porto Sul, o novo aeroporto de Ilhéus, e nada disso se transformou em realidade. “Este ano, voltaram a prometer tudo o que prometeram há quatro anos e muito mais. Eles não têm pudor nem limite para a mentira. Mas, como já disseram: ‘ninguém consegue enganar todas as pessoas o tempo todo’. A resposta virá nas urnas. Chega de promessas vazias. Eu só vou prometer o que puder cumprir. E sei que é possível sim fazer mais e melhor do que o que está sendo feito. Para isso, contarei também com o senador Aécio Neves, que se for eleito presidente da República, será um grande parceiro da Bahia”
Para Souto, a impressão que fica é que o tão celebrado alinhamento do PT baiano com o governo federal trouxe mais malefícios do que benefícios. “Até hoje o nosso estado é o único que ainda não teve a BR-101 duplicada. O alinhamento na Bahia só está servindo para nos transformar num estado servil, que aceita qualquer decisão do Governo Federal, mesmo que essa decisão não nos seja favorável. A impressão que fica é que a Bahia fica de joelhos, quando se trata da relação governo do Estado com governo Federal”.
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