Prioridade para saúde passa pelo reconhecimento dos agentes, afirma Bebeto Galvão


Bebeto Galvão
Bebeto Galvão

Lideranças de diversos movimentos de classe encamparam uma campanha em favor dos agentes comunitários de saúde e combate à endemias, que aguardam ansiosamente pela criação do Piso Salarial Nacional da categoria. De acordo com o Projeto de Lei 270/2006, que já foi aprovado pelo Congresso, o piso de remuneração para os agentes fica estabelecido em R$ 1.014,00. Mas para isso virar realidade é necessário que a presidente Dilma Rousseff sancione o projeto até o dia 18 de junho. E quem também abraçou esta bandeira foi o presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav), Bebeto Galvão.

E na avaliação dele, o Brasil só vai priorizar, realmente, a saúde quando os agentes comunitários tiverem seu reconhecimento profissional pleno.  “E o que a categoria reivindica não é muito, é menos de dois salários mínimos”, destacou Bebeto, que também é secretário nacional de Formação licenciado da Força Sindical.

Para Bebeto Galvão, não há como garantir uma melhoria na assistência a saúde sem uma valorização dos profissionais. “Os agentes são trabalhadores fundamentais nas políticas públicas de saúde.  São eles que fazem a atenção básica e garantem medidas preventivas a doenças como a dengue”, argumentou a liderança. Bebeto Galvão aproveitou o tema para conclamar outras entidades de trabalhadores a participar da cruzada pela sanção do PL 270, que também garante a jornada de 40 horas e reajustes anuais, com base em decretos presidenciais.