Flagrado em diálogos suspeitos com o doleiro Alberto Youssef na operação Lava Jato, o deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) é ligado a uma das empresas alvo de uma nova operação da Polícia Federal deflagrada ontem. A União Brasil Transportes e Serviços, um dos focos da PF na operação 13 de Maio, que veio à tona ontem para investigar desvios de recursos públicos, é a mesa para a qual o deputado pediu um depósito de R$50 mil a Youssef, de acordo com diálogos interceptados pela PF na Lava Jato. A sede da empresa é em Alagoinhas, e entre seus proprietários há dois ex-funcionários de Argôlo: Edmilson e João Batista Ouais. Eles foram assessores do parlamentar quando ele era deputado estadual. Hoje, somente Edmilson figura no quadro societário da empresa. Seu irmão, João Batista, deixou a empresa em 2009. Dois anos depois conseguiu uma vaga como assessor parlamentar de Argôlo na Câmara dos Deputados. Leia mais na Folha de S. Paulo.
Severinno Motta, Andréia Sadi e Dhiego Maia, Folha de S. Paulo
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