Um mistério ronda o acidente que provocou a morte da cantora gospel Milky Mota em Barra Grande, distrito de Marau, no Sul da Bahia.
Inicialmente, informou-se que Milky dirigia a caminhonete e foi lançada fora do veiculo ao perder a direção numa curva da estrada de terra e que o carona, não identificado, teria sofrido apenas ferimentos leves.
Ontem, através de publicações nas redes sociais e e-mails enviados aos sites, começaram a surgir revelações de que Milky não sabia dirigir, já que tinha um trauma gerado por um acidente na infância. O fato é confirmado por parentes na cantora.
Um ponto que chama a atenção é a ausência da identidade do acompanhante da cantora no veículo. A reportagem do blog Marau Noticias conversou com algumas pessoas que moram próximas ao local do acidente e apurou que o condutor do veículo seria alguém ligado ao Café de La Musique, onde Milky havia feito uma apresentação, e que teria sido atendido no posto médico local após o acidente.
O nome apontado como o condutor do veículo é o do empresário paulista Roberto Scafuro, um dos sócios da La Musique e frequentador de colunas sociais no Sul do País, amigo de artistas famosos, que inclusive frequentam sua casa em Barra Grande.
Uma simples consulta ao nome Roberto Scafuro no Google revela a importância do personagem, sobre quem existe apenas a hipótese, é bom que se diga, de estar conduzindo o carro em que a cantora faleceu.
Cabe à polícia realizar as apurações necessárias e acabar com a cortina de fumaça em torno do acidente. O primeiro passo, fundamental, é começar esclarecendo quem efetivamente dirigia o veículo e porque uma pessoa ferida foi atendida numa unidade de saúde pública sem que fosse pedida sua identificação.
Matéria do Blog do Thame
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