Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) aprovaram por unanimidade a Moção Honrosa, proposta pelo desembargador José Olegário Monção Caldas, para homenagear Mãe Stella de Oxossi, líder espiritual do Ilê Axé Opô Afonjá, um das casas de matrizes africanas mais tradicionais do Brasil.
Há duas semanas, Maria Stella de Azevedo Santos foi empossada na cadeira 33 da Academia de Letras da Bahia (ALB), cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. A ialorixá é a primeira intelectual negra a se tornar imortal da ALB. O último ocupante da vaga foi o historiador Ubiratan Castro de Araújo, um intelectual combativo na luta contra o racismo.
Autora de vários livros, Mãe Stella, de 88 anos, formou-se em enfermagem numa época em que a habilitação era para poucos; é Doutora Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb); foi a primeira ialorixá a se tornar articulista de um jornal de grande circulação e é detentora de inúmeros prêmios. Foi eleita para a Academia por unanimidade.
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