Pancadaria expõe brigas internas do PSOL


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A reunião do Partido Socialista e Liberdade (PSOL) no Centro Educacional Ruffinus, em Pau da Lima, no último domingo (25), terminou em pancadaria, de acordo com informações publicadas pelo jornal A Tarde, nesta terça-feira  (27).

A confusão generalizada entre filiados do partido resultou no espancamento do secretário- geral da legenda na Bahia, Ronaldo Santos, que foi levado ao Hospital São Rafael, onde passou por  cirurgia de emergência no nariz.

Os motivos do tumulto que envolveu cerca de 300 pessoas  têm versões diferentes entre as tendências partidárias “Sou mais PSOL” e “Ação Popular Socialista” (APS),  que abriga o presidente nacional do partido e candidato derrotado a prefeito de Salvador em 2012, Hamilton Assis.

Segundo Assis, a confusão se instalou porque foi divulgado que no local seriam distribuídas as chaves de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. Isso causou revolta das pessoas que constatavam que  não era verdade. “Alguém fez isso com a intenção de criar o tumulto”, disse.  Assis é acusado por integrantes da  “Sou mais PSOL” de insuflar a confusão, com a intenção de interromper o evento.

“Eles sabiam que seriam derrotados em relação ao número de delegados eleitos. Nós levamos mais de 200 filiados. Eles não tinham cinquenta”, diz a vice-presidente do PSOL na Bahia, Cleide Coutinho, da “Sou mais PSOL”,  ao negar a existência do boato.

Ronaldo deixa hospital

“Não teve boato nenhum. As pessoas eram filiadas ao partido que fazem parte do movimento sem-teto de Salvador e sabem muito bem que o PSOL não tem o poder de distribuir chaves do Minha Casa minha Vida”, diz.  “Eles foram  eleger delegados, mas não conseguiram se credenciar, pois foram expulsos do local”, explicou Cleide. ressaltando que vídeos que comprovam  suas afirmações foram divulgados nas redes sociais, onde várias tendências do partido comentam o ocorrido.

Ronaldo Santos teve alta ontem do Hospital São Rafael, onde recebeu 30 pontos no nariz . “Fui agr edido ao filmar a expulsão dos filiados da escola a empurrões”, diz. “Fui atacado a socos e pontapés”.