A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, informou ontem que os concursos públicos sofrerão com o corte adicional de R$ 10 bilhões no orçamento de 2013. O governo pretende “economizar” R$ 2,5 bilhões com as medidas relacionadas com os servidores públicos em 2013, classificadas como despesas obrigatórias.
“Os concursos em andamento continuarão. Estamos autorizando somente aqueles essenciais. O concurso de delegado da Polícia Federal não abriu ainda. Será aberto porque será necessário, mas não será feito este ano. Aqueles concursos em andamento continuarão. O que estamos considerando neste valor (economia de R$ 2,5 bilhões) são de ingressos (no serviço público)”, explicou ela.
A ministra do Planejamento informou que o governo está mantendo os concursos relacionados com a ampliação da rede dos campus de universidades e do ensino técnico, além de “toda área de combate a desastres naturais”. Por outro lado, nomeados em concursos do Ministério da Fazenda, da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), além do concurso para novos gestores públicos e delegados da PF não deverão ser chamados para assumir em 2013.
Mais da metade do bloqueio, contudo, é uma simples reestimativa de gastos, e não uma economia efetiva. O governo também estimou para baixo a projeção de despesas com subsídios e subvenções. No corte, preservou o programa Minha Casa, Minha Vida e deixou a conta com os programas de financiamento agrícolas e operações do BNDES. ( Correio da Bahia)
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