Governo Federal vai repor cisternas destruídas por incêndio em Maracás


Cisternas foram rapidamente destruídas pelo fogo

As 830 cisternas destruídas por um incêndio em Maracás, no sudoeste do estado, no último fim de semana, serão substituídas pelo governo federal. A reposição dos equipamentos foi confirmada na tarde desta segunda-feira (15) durante reunião entre o diretor da Companhia Estadual de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), José Vivaldo Mendonça, e o prefeito do município, Paulo dos Anjos, na sede da companhia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Cerca de mil cisternas estavam armazenadas em um terreno da prefeitura de Maracás e prontas para a instalação, quando foram atingidas pelas chamas. De acordo com Mendonça, a substituição será imediata – só depende da liberação do terreno pela perícia técnica -, e não deve prejudicar o cronograma de instalação dos equipamentos, adquiridos por meio do Ministério da Integração e sob a responsabilidade da CAR.

Parte dos pontos de instalação no município de Maracás já foi escavada. “Já temos a confirmação do gabinete do ministro Fernando Bezerra Coelho [da Integração Nacional] e do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) de que as cisternas incendiadas serão recompostas para garantir o atendimento do público beneficiado”, disse Mendonça.

Seca

As causas do incêndio estão sendo investigadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e pela Polícia Federal. O prefeito aguarda as apurações. “Esses equipamentos serão muito importantes para o combate e convivência do sertanejo com a seca”.

Produzidas em polietileno, as cisternas possuem capacidade para 15 mil litros de água e servem para amenizar os efeitos da seca. A CAR prevê a instalação de 12 mil cisternas no semiárido baiano, com recursos do Ministério da Integração. No total, 46 mil devem ser instaladas em 46 municípios do estado até o início de 2014.