A empresa Horus veio em janeiro para Ilhéus prestar um duvidoso serviço de varrição durante 30 dias e levou dos cofres públicos a bagatela de R$ 381 mil.
Vale salientar que a prefeitura possui em seu quadro funcionários responsáveis pela varrição de ruas.
Na ultima terça-feira , o secretário municipal da Fazenda, Marco Antônio, confirmou no plenário da câmara que fez o pagamento integral à empresa no inicio de fevereiro.
A rapidez no pedido de pagamento da empresa à secretaria da fazenda é totalmente adverso à prestação de serviço de outra empresa.
Um exemplo claro é o da Solar Ambiental, responsável pela coleta do lixo, da ponte Lomanto Júnior, até o norte da cidade de Ilhéus, que sofre constantemente com atrasos de até dois meses.
O Valor em trinta dias recebidos pelas HORUS é maior que os valores recebidos mensalmente pelas empresas responsáveis pela coleta do lixo no município, a EWA Engenharia (R$ 274.432,00) e a Solar Ambiental (R$ 283.708,00).
Para termos ideia, a empresa Horus tem o mesmo CNPJ de uma empresa chamada Ceema Construções e Meio Ambiente Ltda. Ela aparece numa denúncia do vereador de Salvador Celso Cotrim (PSB) em 2008, sobre a manipulação de dados referentes a partir dos 17 integrantes do conselho gestor da ONG Cruz Vermelha Brasileira, filial Bahia.
A entidade esteve responsável na época pela contratação de mão de obra para o Programa Saúde da Família (PSF) em Salvador, através de um contrato anual com a prefeitura no valor de R$ 96.141.083,64. (Clique aqui para ler a matéria)
A empresa CEEMA também já foi envolvida em irregularidades no município de São Francisco do Conde.
Só curiosidade !
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