Caetano e Gabrielli
O 1º Encontro do Movimento da Região Metropolitana, realizado na manhã de hoje (13) em Camaçari, esquentou a discussão em torno da sucessão estadual de 2014. Com a presença de dois dos pré-candidatos apontados pelo partido, Luiz Caetano e o secretário de Planejamento – José Sérgio Gabrielli, a reunião ganhou tom de debate sobre a participação da militância petista no processo. Indagado sobre o nome que será levado à corrida rumo ao Palácio de Ondina, Luiz Caetano enfatizou a importância de não ignorar o processo. “Tem certas coisas que não voltam atrás e um processo de sucessão iniciado é uma delas. Agora, é preciso buscar o diálogo e construir um nome competitivo para garantir a sucessão”, afirmou.
O coordenador municipal do Movimento PT em Camaçari, Marco Pavan, avaliou o encontro como positivo e garantiu que insistirá na participação do secretário da Casa Civil, Rui Costa, e do senador Walter Pinheiro, ausentes por compromissos relacionados aos cargos que assumem. “A participação de Caetano e Gabrielli foi um passo que demos rumo à construção do nosso candidato. O PT é um partido democrático, não temos dono e, por isso, esse processo precisa passar pela discussão junto à militância. Vamos ainda buscar a participação de Rui e Pinheiro, pois não podemos deixar de ouvir as propostas e intenções daqueles que foram reconhecidos como possíveis pré-candidatos”, disse.
Para o deputado estadual Marcelino Galo, é preciso fortalecer o debate. “A certeza que temos nesse momento é que o partido deve ser fortalecido e isso significa fazer o debate, reunir a militância e apresentar experiências como os oito anos de governo do PT na Bahia e a experiência de Caetano em Camaçari”, acrescentou. Amanhã, a militância volta a se reunir no sul do estado, em sequência a série de oito debates que será encerrada com uma reunião nacional em Brasília.
O encontro contou também com a participação do prefeito de Camaçari, Ademar Delgado e da deputada estadual Luiza Maia, que preside o PT na cidade. “Cada um de nós temos o direito de apontar um candidato, isso é ser democrático. O governador tem direito de ter o candidato dele, assim como eu tenho direito de ter o meu. O que precisamos fazer agora é debater os nomes apontados para que, em consenso, definirmos um nome”, completou.
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