Uma família de Ilhéus, está em busca de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal para o filho, que tem sete dias de vida e sofre de um problema no sangue. A criança está internada na maternidade Santa Helena, mas precisa ser transferida para um hospital com melhor estrutura para poder fazer o tratamento.
A família conta que a criança está em estado grave e que apresenta taxa de bilirrubina, componente presente no sangue, muito alta. Caso não receba os cuidados adequados, ela poderá ter sequelas como danos danos cerebrais, perda auditiva e anormalidades físicas. “Estava com infecção, mas não tinha problema no fígado. Agora, já foi diagnosticado com problema no fígado e precisa de cirurgia também, com urgência”, afirma Érico Lopes de Sá, pai do bebê.
Os pais contam que procuraram o Ministério Público da Bahia e entraram com uma ação contra o governo. De acordo com a liminar assinada na terça-feira (12) pela juíza Sandra Mendonça, o estado é obrigado a transferir a criança de avião para um leito de UTI neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS) ou providenciar uma vaga na rede privada. Neste último caso, o estado é deverá pagar as despesas com internação e tratamento.
Como a transferência não aconteceu, a família do bebê protestou contra a demora em frente ao MP-BA. “Ele já tem sete dias hoje e, a cada dia que passa, a gente está vindo aqui, correndo atrás. O SUS só fala que não tem vaga”, relata Érica Sá, tia do bebê.
De acordo com o promotor Pedro Nogueira Coelho, o contato com a Central de Regulação de UTI é feito diariamente. “Fomos informados extra oficialmente que poderíamos ter um leito de UTI neonatal surgindo no Hospital Manoel Tavaes, em Itabuna. Existindo, provavelmente a criança será levada para lá”, diz.
Ainda segundo o promotor, caso o bebê não seja transferido imediatamente, o estado pagará multa diária de R$ 3 mil. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que recebeu a liminar judicial e que a central busca de um leito para o bebê. Não há previsão para a transferência. ( Informações da Tv Bahia e G1)
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