Preocupada com a grave situação financeira enfrentada pela Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, que enfrenta dificuldades para pagamento de folha de funcionários e até mesmo para garantir a manutenção da Maternidade Santa Helena e do Hospital São José, a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) se reuniu esta semana, em Brasília, com o membro da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados e presidente da Confederação das Santas de Misericórdia (CMB), deputado federal Antônio Brito (PTB-BA), para solicitar o apoio do Governo Federal visando socorrer uma das mais importantes unidades de saúde da região. No encontro a deputada explicou sobre os graves problemas enfrentados pela Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus e informou que o fechamento dessa unidade implicará em um verdadeiro caos na saúde de toda a região.
Ângela Sousa informou ao deputado Antônio Brito que a situação da saúde pública em Ilhéus é grave, com o fechamento dos postos de saúde e até de hospitais. Por conta disso há a necessidade da união de todos os segmentos visando a garantir o funcionamento da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, que apesar de todas as dificuldades, atende mensalmente a milhares de pessoas. Ela informou ainda que além do Governo Federal, é preciso realizar campanhas e parcerias para que empresas e entidades possam também garantir o apoio à Santa Casa, tendo em vista a importância dessa unidade hospitalar para toda a região. “Precisamos que todos nós estejamos unidos para buscar soluções para os problemas da Santa Casa. Não podemos permitir que um hospital como esse venha a fechar as portas por conta de problemas financeiros”, complementou a deputada Ângela Sousa.
HISTÓRIA – A Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus, entidade mantenedora do Hospital São José e Maternidade Santa Helena, foi fundada em 1564, sendo uma das pioneiras no Brasil, mas foi extinta anos mais tarde devido a sérios problemas em Portugal e só ressurgindo em 1913, por iniciativa do coronel Antônio Pessoa da Costa Silva, seu primeiro provedor. Mas apesar de toda sua importância histórica, a unidade enfrenta sérias dificuldades financeiras, atrasando salários dos servidores e até o pagamento de fornecedores, o que vem comprometendo o funcionamento da unidade, correndo inclusive sérios riscos de fechamento das suas portas.
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