Da Tribuna da Bahia
Na reta final das atividades legislativas, dois projetos movimentaram a Assembleia Legislativa ontem.
Além do PL. 20.083, que reajusta a alíquota do ICMS de telefonia e de TV por assinatura, cria taxas sobre consumo de energia elétrica e ainda aumenta o imposto cobrado pela transmissão de bens herdados e pela doação de quaisquer bens diretos ou indiretos, o governo apresentou mais um pedido de autorização de crédito, dessa vez junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 1 bilhão.
Os recursos, conforme justificativa seriam para as áreas de segurança pública, saúde, tecnologia e mobilidade urbana. A matéria foi questionada pela oposição que acusa o governo de já ter tomado R$ 8,6 bilhões nos últimos seis anos e meio de gestão. Até o fechamento desta edição, os projetos ainda não haviam sido aprovados e a oposição seguia em processo de obstrução.
Segundo o líder da oposição, Paulo Azi (DEM), esses empréstimos estariam sendo usados em custeios, atribuídos a “ineficiência da máquina administrativa”. “Em vários outros empréstimos foram detectados isso, inclusive existe representação dos deputados de oposição, e do próprio Tribunal de Contas e da Secretaria do Tesouro. Todas as vezes que existe uma solicitação, como essa a oposição faz emendas para que fique muito clara a aplicação do recurso, solicitando um plano de aplicação e o governo se nega a dar essa informação e rejeita a emenda”, reclamou.
O democrata enfatizou que o empréstimo e o aumento dos impostos e taxas seria a forma de o governo compensar a “má administração”, o que segundo ele, demonstra que a gestão do governador Jaques Wagner seguiria “na contramão da política da própria presidente Dilma Rousseff”.
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